quinta-feira, 25 de março de 2010

A PRIMEIRA FARAÓ DA HISTÓRIA


Hatshepsut foi a primeira faraó (mulher) da história, conseguiu esse título após vencer muitos obstáculos. Após a morte de seu pai, o faraó Tutmés I, Hatshepsut casou-se com seu meio-irmão, Tutmés II, com apenas 17 anos de idade. Depois de quatro anos seu marido e irmão faleceu, deixando como herdeiro do trono um filho que teve com uma concubina. Mas como o menino era muito jovem, Hatshepsut assumiu o poder. Governou o Egito sozinha por 22 anos, na época o Estado era um dos mais ricos. Para permanecer no poder fez o uso da descendência de Tutmés I, a princípio não enfrentou objeções, já que Tutmés III (filho de Tutmés II) era muito jovem e não podia reinar.
No começo de seu reinado não exigiu as regalias reservadas aos faraós, que eram governantes e sacerdotes da religião local (considerados seres divinos). Aos poucos foi testando seu poder, para ver até onde iam os limites impostos pela sociedade egípcia às mulheres, pois almejava o posto de faraó. Com o passar do tempo seu poder foi aumentando, até se mostrar como faraó, fazendo o uso de barba postiça e calças. O uso de barba falsa era um costume exclusivo dos faraós, a barba para eles tinha o mesmo significado da coroa para os reis. Hatshepsut promoveu a inovação administrativa e a expansão comercial. Enviou várias expedições para a costa africana, no Mar Vermelho, em busca de ouro, marfim, pele de animais, entre outros.
Com a prosperidade de seu governo, Hatshepsut começou uma obra de embelezamento arquitetônico no Egito. Ergueu diversas edificações em homenagem ao deus Amon-Rá (seu pai espiritual), na região de Beni Hasan (centro do reino) ela construiu um novo templo feito de pedras, denominado Speos Artemidos pelos gregos. Ao mesmo tempo em que fazia as mudanças físicas do Egito, a faraó cuidava da educação de Tutmés III. Ela enviou o menino para o templo de Amon, onde foi educado para se tornar o próximo governante.
Para garantir sua autoridade fazia de tudo para manter o jovem afastado do trono, chegou até a casá-lo com a filha que teve no relacionamento com Tutmés II. Porém, ficou bastante enfraquecida com a morte da princesa. No comando do exército Tutmés reclamou seus direitos, em especial o título de faraó. Mas só conseguiu tal feito após a morte da rainha, em 1482 a. C. A causa da morte não é conhecida, assim como a localização de seus restos mortais.


Por Eliene Percília - Equipe Brasil Escola

terça-feira, 16 de março de 2010

QUAL O SEXO DO SEU CÉREBRO

Qual o sexo do seu cérebro?Postado por Douglas Duarte em 12 de março, às 17:26 em Notícias Comentários (2) - BLOG O LIVREIRO
17 retweet
Homens são de Marte, mulheres são de Vênus, diz a frase puída. É até título de livro. Os anos passam, o feminismo consegue boa parte de suas conquistas, mas algo parece nos dizer que há, sim, alguma coisa inerente a “ser homem” ou “ser mulher”. Ainda que Gilberto Gil cante que um dia viveu a ilusão de que ser homem bastaria e que Pepeu Gomes faça coro dizendo que ser um homem feminino não fere seu lado masculino, quase ninguém concorda. Ser homem implica certas coisas, mulher outras. E isso a despeito da opção sexual. Mas qual o sexo do seu cérebro?
Agora parece que é possível descobrir, num teste com perguntas simples. O questionário foi elaborado por cientistas ingleses e está disponível – na língua de Shakespeare – no site da BBC. Dá pra entender duas coisas do teste. A primeira: você é visto como “mais adequado” – ou seja, mais normal – se tem um cérebro do mesmo gênero que seu corpo. Mas, pelo outro lado, fica claro que é possível ter as bolas trocadas: cérebro de mulher em corpo de homem e vice-versa. (A quem interessar, o meu saiu quadradinho, cérebro de homem em corpo de homem, embora com diversos traços femininos comuns a quem tem interesse por artes e comunicação).
Durante o teste, responde-se desde questões de organização espacial, memória, interpretação de expressões faciais, até empatia e coisas mais complexas. Ser mais empático e falante lhe joga para o lado das mulheres. Mais organizado espacialmente, entre outras coisas – preciso confessar que são talentos que me parecem bem sem-graça – fazem de você “mais homem”. De novo: nada disso tem a ver com orientação/opção/preferências afetivas.
Ou seja: de uma forma sofisticada, é uma reiteração daquela velha coisa da mulher-mãe e do homem caçador. Seria interessante fazer esse teste em civilizações em que esses valores são virados de ponta a cabeça. Essa cruza com a antropologia ia deixar a discussão bem mais rica.
Mas olhando isso, como julgar a última cerimônia dos Oscars? Todos saudaram o primeiro Oscar de direção a uma mulher, dado a Kathryn Bigelow por Guerra ao terror, especialmente saboroso levando-se em conta que ela ganhou com uma produção minúscula e barata de um caríssimo arrasa-quarteirão em 3D, o filme mais rentável da história do mundo, Avatar, dirigido por ninguém menos que seu ex-marido James Cameron.
Mas espere um instante. Será que foi mesmo o feminino que ganhou ali?
Guerra ao terror trata do dia a dia de três brutamontes de um esquadrão antibombas americado lotado em Bagdá. Um filme de explosões, tiros, facadas, músculos, suor. Tudo é árido, áspero e bege. O primeiro filme de algum sucesso de Kathryn, Caçadores de emoção, mostrava assaltantes de banco viciados em esportes radicais. Em ambos a tela grita: testosterona! (em que pese as notas de homoerotismo, mas deixemos isso quieto).
Cameron, por outro lado, mostra a luta de uma sociedade que vive em plena harmonia com a natureza – alguns sublinhariam: com a mãe-natureza – e que se defendem de invasores (que parecem saídos dos filmes de Bigelow, aliás) para proteger seu modo sereno de vida. Eles só conseguem isso depois de unir diversas tribos distantes. A cena foi cortada do filme, mas a cena de amor entre mocinho e mocinha mostra que os Na’vi de Cameron fazem sexo (ou amor, não sei) enlaçando suas tranças sensíveis (algo como uma conexão USB), o que conecta seus cérebros diretamente, num nirvana de sensações. O planeta todo é colorido, luminoso, onírico. Não é demais lembrar que Cameron foi o diretor de Titanic, talvez o mais popular melodrama romântico do cinema mundial.
Cabe perguntar: o que os dois diretores nos dizem sobre ser homem e sobre ser mulher no começo desse século?

quarta-feira, 10 de março de 2010

RECOMENDO


100 MULHERES QUE MUDARAM A HISTÓRIA DO MUNDO

100 mulheres que mudaram a história do mundo
Livro de Gail Meyer RolkaPublicado em 08/03/2004
Organizada cronologicamente, esta seleção de 100 perfis revela o quanto as mulheres fizeram para moldar a história. O escritor Rolka aborda os problemas enfrentados pelas mulheres e suas conquistas.Este livro não fala apenas de rainhas ou princesas, ele inclui mulheres menos prestigiadas que fizeram grandes modificações, como Tarsila do Amaral, Anita Garibaldi, Cecília Meireles, Chiquinha Gonzaga, Joana d´Arc, Maria Quitéria, Maria Montessori, Rosa Luxemburgo, Marie Curie, Agatha Christie, Rachel de Queiroz, Frida Kahlo, Madre Teresa, Irmã Dulce , Evita Perón, Anne Frank, Toni Morrison e outras.Começando com a rainha Makare Hatshepsut (c-1503-1468 b.c) e finalizando com Rigoberta Menchu, ainda ativamente envolvida com questões de direitos humanos, os perfis escritos de forma concisa remexem a história e situam as realizações de cada mulher dentro do contexto da sociedade na qual viveram.O livro inclui um teste de conhecimentos e mapas que mostram ondes estas mulheres viveram ou vivem.De maneira geral, 100 Mulheres que mudaram a História do Mundo fala de muitas mulheres que foram deixadas de fora dos livros escolares de história.
Postado por LUCIANA GONZAGA às 09:43 0 comentários

PRIMEIRA MULHER A CONQUISTAR O OSCAR DE MELHOR DIREÇÃO

Fonte: POP NEWS

Kathryn Bigelow espera ter sido "a primeira de muitas"
Publicado em: 10.03.2010 - 09h 49
Tamanho do texto:

Kathryn Bigelow foi a 1ª mulher a ganhar o Oscar de direção Kathryn Bigelow, vencedora do Oscar de melhor direção por "Guerra ao Terror", espera ser "a primeira de muitas" mulheres a ganhar o prêmio. Foi o que disse a ex-mulher de James Cameron após ganhar sua estatueta."Vou ficar muito feliz se conseguir inspirar qualquer jovem, intrépido e tenaz, seja homem ou mulher, a acreditar que o impossível é possível e a nunca desistir de seus sonhos", afirmou a diretora.Quando perguntada sobre o fato de ter derrotado o ex-marido (que concorria com "Avatar") na premiação, Kathryn respondeu que Cameron é "um cineasta extraordinário" e que "não tem nada para dizer a ele". "Todos os indicados eram cineastas fenomenais, poderosos e talentosos. Foi uma honra competir com essa concorrência", disse ela.O filme "Guerra ao Terror" foi o grande vencedor da festa do Oscar deste ano, tendo conquistado seis estatuetas. Um de seus produtores gerou polêmica ao pedir votos para o filme via e-mail e acabou sendo banido da ocasião. Sobre o caso, Kathryn disse apenas que "ainda não conseguiu falar com ele".

TESTE: "COM QUE ESCRITORA VOCÊ SE IDENTIFICA"

Meninas, acessem este link: http://olivreiro.com.br/blog/2010-03-05-quiz-com-que-escritora-voce-se-identifica?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsletter_mar_2010. Trata-se de um quiz para identificar "com que escritora você se identifica". Bem legal!